domingo, 15 de abril de 2012

Dá-me um minuto

Dá-me um minuto
Espera de volta o meu momento
Colhe-o bem porque é esse
Um derradeiro.

Preciso de ti,
Para a Lua existe um céu
O prado para se estender
Jovens corpos jazem unidos.

Ouvi ler reis dos poetas portugueses,
Seus escritos sabem a sensualidade
Emersa em latentes palpites
Em alma que tudo tem e tudo quer.

Espero um dia dar-te
Aquilo que por palavras também eu recebo.

Ouvir a água que escorre
Vagarosamente em rosa quente,
Provar o cremoso do chocolate que derrete,
O áspero da madeira há muito arranhada
Por tentativas de proteção contra brisas,
Soltam vagas de suspiros
Em suaves silêncios trancados no segredo de quatro paredes.

2012-Março-6
PM

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Como qualquer um vou lutando, maioritariamente comigo mesma.

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