domingo, 15 de abril de 2012

Nunca longe, sempre pouco

Estes dias passam sem alma
Estes dias não me sabem de olhos abertos
São gritos espectantes na eterna espera
De ver passar as luas,
Noite após noite, de olhos cerrados
Na memória de a esperar.

Dar tempo ao tempo, diz-se.
Vale-me os segundos em que permaneces
Por perto num frenesim de muito seres.

Estes dias armam-se de determinações
Estes dias agarram-me ao solo,
São esperanças de prosseguir
Com ou sem ela, atingir
Metas há muito esperadas
Jovens estradas por percorrer.

Nunca longe, sempre pouco.
Perco-me por ti neste campo minado
Por querer calor de te segurar.

2012-Março-16
PM

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