domingo, 15 de abril de 2012

Quero-me assim.

E é assim que eu me quero
A matar tudo e todos
Ficariam atónitos
Se me deixasse ir
Se encontrasse controlo no descontrolo
Se me lançasse como mil facadas
Numa corrente de me faltar
Mas prosseguir sobre tudo e todos.

Sobre as nuvens
Á velocidade de uma qualquer força incógnita
Que te incendeia
Que te faz procurar-me
Num jogo por mim imposto
Para te ter por perto
Em doces anseios te quero
Até que cedas
Até que encontremos finalmente o lugar.

Salvação
Da monotonia de te querer mais.

Não me revoltarei por mais
Espero pacientemente ...
Não, ansiosamente,
Admito.

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Como qualquer um vou lutando, maioritariamente comigo mesma.

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