domingo, 15 de abril de 2012

Que morrem por mais

Anda minha criatura
Eu sou aquele que te conduzirá á loucura
Eu sou aquele que na escuridão te segura.
Como da boca das velhinhas:
Amor e pecado.

Deixa de lado parte da tua inocência
Que eu não te deixo
Perder a inspiração
Que eu não te levo
Para onde secas
Que eu vou levar-te
Onde as almas choram
Por mais
Onde as almas são
Do terrível flagelo dos incêndios florestais.

É ali que me rirei de todas
As pobres criaturas
Que morrem por mais
Que se arrastam de incoerência
Que se esquecem do alvo
Deliram por entre luares
De noites ansiosas
Por entre luares de repetidos
Suspiros pela eternidade
E ridículas contorções que implodem.

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Como qualquer um vou lutando, maioritariamente comigo mesma.

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